A construção de um novo aeroporto no Montijo e o peso do Turismo no Orçamento do Estado para 2019 estiveram no cerne das duras críticas tecidas por Francisco Calheiros ao Governo.

O  presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) afirmou, segundo o Publituris, que “Em Setembro, o primeiro-ministro garantiu que ‘aguardava unicamente a decisão em matéria de impacto ambiental  para poder tornar a decisão da Portela e Montijo absolutamente irreversível” relembra Francisco Calheiros que afirma que “a decisão continua adiada às portas de 2019, altura em que era suposto arrancarem as obras”.

Duvidando que surja decisão breve, o presidente da CTP não se mostra confiante sobre a construção do novo aeroporto. “Há muito que a CTP diz que tem dúvidas da abertura do Montijo em 2022. Neste momento temos dúvidas para 2023″, refere o presidente que já tinha expressado a sua preocupação em ocasiões anteriores.

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Francisco Calheiros nesta sua intervenção voltou a sublinhar o seu desagrado relativamente ao Orçamento do Estado para o próximo ano.
”As medidas de apoio às empresas e de estímulo ao investimento privado, que bem sabemos serem essenciais ao crescimento económico do país  ficaram muito aquém das expectativas”, aponta.  Critica também a sobrecarga fiscal das empresas que lhes deixa “pouca folga para investir e para crescer num enquadramento a médio e longo prazo”  e continua “em suma, há cada vez mais Turismo na Economia e cada vez menos e cada vez menos Turismo no Orçamento de Estado.”

O presidente da CTP relembra que “o Turismo é responsável por uma fatia muito significativa do emprego em Portugal” e por isso mesmo “os benefícios fiscais de criação de emprego constituiriam um importante incentivo para as empresas do Turismo celebrarem e converterem contratos sem termo e reforçarem os vínculos laborais”, sugere, acrescentando que “as alterações constantes à legislação laboral não servem outros propósitos que não sejam os partidários”, concluiu.

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O presidente da CTP relembra que “o Turismo é responsável por uma fatia muito significativa do emprego em Portugal” e por isso mesmo “os benefícios fiscais de criação de emprego constituiriam um importante incentivo para as empresas do Turismo celebrarem e converterem contratos sem termo e reforçarem os vínculos laborais”, sugere, acrescentando que “as alterações constantes à legislação laboral não servem outros propósitos que não sejam os partidários”, concluiu.